O ser-humano é essencialmente espírito. Mas eu poderia trocar facilmente 'espirito' por 'molho de pimenta' e dizer: o ser-humano é essencialmente molho de pimenta. Acreditar piamente nisso não nos deixará mais demente do que já somos.
Acreditamos saber algo das coisas mesmas, se falamos de árvores, cores, neve e flores, e no entanto não possuímos nada mais do que metáforas das coisas, que de nenhum modo correspondem às entidades de origem.
Quem acreditou haver compreendido algo de mim, havia me refeito como algo à sua imagem - não raro um oposto de mim, um "idealista", por exemplo; quem nada havia compreendido de mim, negou que eu tivesse de ser considerado.
Inesgotados e inexplorados estão ainda o homem e a terra do homem.
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