Cuitelinho

Cheguei na beira do porto onde as onda se espaia
As garça dá meia volta e senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia, ai, ai

Ai quando eu vim da minha terra despedi da parentáia
Eu entrei no Mato Grosso, dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução.. enfrentei fortes batáia, ai, ai

A tua saudade corta como aço de naváia
O coração fica aflito bate uma, a outra faia
E os óio se enche d'água, que até a vista se atrapáia, ai..

(Folclore do Sudeste Brasileiro, coletado por Paulo Vanzolini e Antonio Xandó)

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