Hoje é sempre ontem, Wesley Duke Lee

Em 1964, foi um dos primeiros voluntários para testes sobre os efeitos do LSD, numa clínica em São Paulo. Tomava o ácido e ficava numa sala para desenhar. Essa experiência resultou nas séries Lisérgica e Da Formação de um Povo, ambas com forte carga política contra o regime militar que se instalava no país.

Nos anos 80, trabalhou no Centro de Reprodução Xerox, em Nova York, incorporando fotocópia, Polaroid, vídeo e computação gráfica ao seu trabalho. Dizia-se influenciado pelo movimento dadaísta, pela pop art e pela publicidade.

O artista expôs em São Paulo pela última vez em 2006. Sofria, do mal de alzheimer desde 2007 e faleceu em 12 de setembro de 2010, aos 78 anos de idade, vítima de complicações respiratórias decorrentes de sua doença. No dia de sua morte, realizava-se no Rio de Janeiro uma exposição retrospectiva da sua carreira.

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