O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Filosofia como Experiência - Minicurso online
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Um convite para repensar a si mesmo e a vida
*Vivemos cercados por discursos prontos que dizem o que devemos fazer, como
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