E o pior é ver que eu sou tudo aquilo que sempre evitei... tudo aquilo que nunca quis ser. É triste ver também, o quão vulnerável nós nos tornamos, quando percebemos que, nem de perto, somos aquilo que imaginávamos ser.
O herói morre quando a lenda o abandona. Nunca o contrário.
Alguns chamam isso de processo de individuação... eu prefiro chamar de “um mergulho sado-masoquista num fosso de areia movediça”. Do que vale todo esse auto-conhecimento, se a fonte para mantê-lo é o próprio sangue? Sobrevivo das sobras... das migalhas... de dor em dor. Sou vampiro de mim mesmo, sou meu próprio predador.
0 comentários:
Postar um comentário